sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Post de retomada ao blog! Coletânea de nuvens!

Olá meus caros!
Como estão todos? O que vocês tem observado no céu nos últimos tempos?
Pois bem, estive um pouco ausente do blog nos últimos meses, pois muitas vezes falta tempo mesmo. Acabou que passamos por várias estações já neste ano, inclusive um inverno com uma grande massa de ar seco e ausência de nuvens na maior parte do país, nada mais típico. Enfim, fotos não faltam, ainda bem, o que falta mesmo são as postagens! Rsrs.
De qualquer forma, irei me esforçar em postar as imagens que tenho capturado, mesmo que de maneira rápida e mesmo que elas fiquem com poucos detalhes técnicos por causa dessa falta de tempo, ok?
Outra coisa que gostaria de falar, é que estou planejando algumas mudanças na estrutura do blog, no intuito de separar os posts pelos níveis das nuvens ou até mesmo pela temática das fotos, irei fazer alguns testes e logo veremos o resultado.
Então nesse momento pra retomar os posts, irei exibir uma “coletânea” com algumas das melhores fotos que possuo e de nuvens de diversos gêneros e espécies, dessa vez sem legendas, identifiquem-nas vocês mesmos, e eu fico no aguardo de seus comentários!
Confiram!
Um grande abraço a todos!














sábado, 14 de maio de 2011

Trilhas de condensação

Bom dia amigos!
Estive sumido, falta de tempo total pra postar! E ainda tive problemas com meu pc, enfim...
Mas então, hoje estou de volta e vou expor uma nuvem que é produzida pelo ser - humano, ou melhor, por suas máquinas, os aviões. É a nuvem que comumente muitas pessoas costumam chamar de “fumacinha” que sai dos aviões em vôo. Sim, o aspecto e a impressão que temos é essa mesmo.
Dentro das publicações meteorológicas, em inglês é conhecida como Contrail, e no Brasil, pelas normas da Aeronáutica, de Cotra.
Esse rastro criado pelas aeronaves em vôo é gerado devido aos gases e vapor d’água que saem de suas turbinas e motores, portanto quando saem eles são muito quentes e então se misturam ao ar extremamente frio, resfriando-se. Essas situações geralmente acontecem em torno de 8000 a 12000 metros de altura, onde as temperaturas na troposfera se encontram entre os -30° e -60°.
Quando esses gases são liberados de um avião, eles são soltos em altas temperaturas e também com grande umidade, fazendo com que as gotículas de água se resfriem e em poucos segundos se tornem cristais de gelo, por causa das baixas temperaturas já mencionadas.
Porém, não é sempre que os aviões podem produzir trilhas de condensação, ou há dias em que elas são produzidas, mas logo desaparecem, e também dias em que elas se tornam tão fortes e espessas que são espalhadas pelos ventos nos níveis mais altos da troposfera que se juntam as nuvens altas como as Cirrus. As condições atmosféricas que inibem sua formação são ar quente e seco nestes níveis, já quando nestes mesmos níveis o ar se encontra frio e úmido, aí sim teremos condições propícias para sua formação. Portanto, as trilhas de condensação acabam por descrever o comportamento da troposfera e inclusive ajudam na previsão do tempo, indicando uma frente quente vindoura.
Vejam agora uma sequencia de fotos das trilhas de condensação, em algumas delas com um avião em pleno voo produzindo-a, (porém fica difícil de exerga-lo pois se encontra muito alto). Mais ao final fotografei uma Cirrus dentro de todo esse conjunto, que devido aos fortes ventos estava formando certos “riscos” horizontais.
Espero que apreciem!
(Fotos tiradas por mim do Aeroporto de Uberlândia em 13 de abril de 2011, entre as 09:50 e 10:20 da manhã, horário de Brasília)
























segunda-feira, 18 de abril de 2011

Nuvem rara: Cirrocumulus

Meus caros, estou de volta com boas fotos!
Na manhã do último sábado, dia 16, um amigo também apreciador de nuvens, o Lanzoerques Jr., me ligou avisando que havia no céu umas Cirrocumulus, então no mesmo momento fui até a janela conferir... e fiquei muito impressionado! Elas estavam em uma extensão enorme no céu, e apareciam juntas com umas Cirrus, formando no céu um aspecto belíssimo para uma manhã de sábado.
Porém, antes das imagens, vamos a algumas de suas características:
Cirrocumulus – se parecem com as Stratocumulus e Altocumulus, mas são classificadas como nuvens altas, estão entre 5.000 e 14.000 metros de altura, e que devido a esta, seus elementos se parecem bem minúsculos, também por isso não geram sombra à superfície; outra de suas características é que não gera precipitação. Por terem este formato, indica que os ventos estão fortes nos altos níveis da troposfera, gerando correntes de jato ou turbulência em aeronaves. Elas podem se tornar (devido aos movimentos ascendentes e descendentes do ar e dos ventos, e por influência da pressão atmosférica) Cirrostratus ou Cirrus. As Cirrocumulus se tornam mais fáceis de serem identificadas quando aparecem próximas a outras nuvens altas, como as já citadas Cirrus e Cirrostratus. Elas são constituídas muito mais por cristais de gelo do que gotículas de água. Estão associadas a uma condição de tempo estável à superfície, mas com instabilidades próximas (devido a toda dinâmica atmosférica fica impossível afirmar que instabilidades de tempo certamente irão se aproximar, quando elas ocorrem).
As fotos foram tiradas da vista do meu apartamento e da própria rua mesmo, tentei pegá-las ao máximo! Já o horário, foi entre as 08:52 e 09:02 (horário de BsB).
Vamos lá, agora confiram: